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domingo, 16 de outubro de 2011

ABECEDÁRIO Ana Cláudia Nepomuceno – PBA Chorozinho-CE


A de “ALUNO”, a razão de ser do professor.
Com A se diz “AGORA”, porque nossa gente já esperou demais a experiência de não ativar o conhecimento prévio. Por isso, ainda é tempo de aprender. Como o AMANHÃ não existe, o HOJE é o que temos de melhor.

B de “ BIBLIOTECA” , o ponto de encontro de professores e alunos que não acham o bastante aquilo que já sabem. Com B se grita “ BASTA DE ANALFABETISMO” e se briga para banir a evasão.

C de “CIDADANIA”, que só o é de fato quando construída pelo cidadão e não simplesmente, cedida pelo Estado.

D de “ DÁDIVA”, aquilo que a vida é para nós e aquilo que nós podemos nos tornar para outrem, no dinamismo de dar e receber, instaurando um diálogo profícuo.

E de “EDUCADOR”, o cúmplice do educando.

F de fruir para fluir.

G de gastar tempo como que se gosta; de gostar de gastar tempo para maior ganho, o que seria mais adequado chamar de investimento.

H de “ HISTÓRIA”: aquela que se nos contaram e a outra, a que contaremos doravante.

I de “ ÍCONES”, tais como: Paulo Freire, Lev Vigotsky e Emília Ferreiro, que falam por si mesmos, prescindindo de palavras.

J de “ JESUS CRISTO”, o Salvador, o Senhor, DEUS. Justamente, o mestre dos mestres.

L de “ LIVRO” , o lume que se propaga ao ser lido. Liberta, pois é a chave que abre a tenebrosa  masmorra da exclusão social e martelo que despedaça o jugo do preconceito.
L de “LETRAMENTO”, que é mais do que alfabetizar. A apropriação do hábito de buscar um jornal, uma revista, um livro e com esse convívio com a leitura, a apropriação do sistema de escrita.

M de “ MARIA ANTONIETA HOLLANDA CARVALHO”: a preceptora, o modelo. Mais que imaginei encontrar e que consiga expressar. Satisfeito seja o seu desejo, de que todos os educandos sejam alfabetizados. A sua marca impressa em nós, jamais será apagada.

N de “ NUNCA”: de nunca retroceder diante dos obstáculos. N de “ NADA”, nada poderá nos dissuadir da nossa meta.
N de níveis: níveis de consciência fonológica e níveis de alfabetização que se desenvolvem através de uma parceria recíproca: professor x educando.

O de “OPORTUNIDADE” , a ocasião preparada pelo desafio.

P de “ PESQUISA”, uma parte do processo, porém primordial.
P de “ PRISMA”, o instituto que cumpre seu múnus nesta capacitação e continuará dispersando a luz através de nós como raios  seus, estendendo-se até os alfabetizandos mais longínquos.

Q de “ QUESTIONADOR”, qualidade intrínseca aos que vivenciam uma educação libertadora.

R de “ RELACIONAMENTO HUMANO”, quando somos mais que professor e aluno, antes pessoas em plenitude de igualdade e fraternidade. Algo indubitavelmente revolucionário. Contudo, principiado com um roteiro fácil: um sorriso franco, um olhar atencioso, uma gentileza despretenciosa, uma roda de conversa.

S de “ SABERES”, seções da sabedoria, ciência absoluta, aquela que só se encontra em Deus, porém o filósofo sinalizou: “ Só sei que nada sei”. Somente sendo humilde é que sentiremos a sede salutar de sugar esta seiva sacra sucessivamente, sem sossego, a sair silenciosa e saborosa. Sim, os sofistas não a sobejarão.

T de “ TESTE COGNITIVO” , de trava-línguas, de tempo didático, de tudo que foi traduzido e tange o nosso trabalho.


U de “ UNIVERSALIZAR” a educação, porque urge unir as mãos solícitas e as cabeças pensantes dessa grande nação em prol da camada mais desfavorecida da população.

V de “ VISÃO DE MUNDO”, determinante para vislumbrarmos uma sociedade nova.

X de “ XODÓ” , o que devemos sentir pela nossa profissão e penetrarmos o “X” das questões até chegarmos ao xeque-mate.

Z de “ ZARPAR” o que é tão difícil a fazer agora, quando estamos no Zênite desta semana, embora o zéfiro sopre. É o zelo em nós ateado que nos dirige como zepelins às zonas urbana e rural , deste nosso torrão.

Um comentário:

  1. Esse texto foi escrito por Ana Cláudia, no dia 6 de abril de 2009. Ela fez uma paráfrase ao texto Palavras ao Vento de Pedro Bial.

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